Muitas coisas aconteceram desde a última postagem, inclusive a minha primeira exposição individual, a "Lucaricaturas". É sempre muito bom provocar sorrisos e risos nas pessoas!
Neste post, coloco algumas fotos da abertura da exposição, que ficou em cartaz do dia 18 de setembro ao dia 12 de outubro. As duas últimas fotos correspondem às entrevistas, uma para o jornal Tribuna de Minas e a outra para a TV Integração, de Juiz de Fora (afiliada da Rede Globo). Quem quiser conferir mais imagens, é só visitar a página do facebook.
Também coloco o texto de abertura e os versos do meu grande amigo poeta, Raul Moriatti.
O ano de 2014 foi bastante produtivo e, embora eu não tenha atualizado o blog, espero agora postar uma enxurrada de obras...
Entrevista com Júlio Black para a Tribuna de Minas. |
Entrevista com Laila Hallack para o quadro "Diversão e Arte" da TV Integração. |
Abaixo o texto de abertura e o poema transcrito:
Riso. Só riso. Sorriso.
É na distorção, no exagero para mais ou
para menos que a caricatura encontra sua definição. Nada mais do que carregar (caricare) e induzir ao humor... seu
principal objetivo.
Lucaricaturas. Caricaturar alguém ou
caricaturar-se. Lápis percorrendo o papel, produzindo expressões
características da pessoa, daquela pessoa, de mim mesma ou de você.
Um traço rumo ao humor dos traços, únicos,
singulares.
Variedade de pessoas, gente famosa ou não, de
forma aleatória, assim como as diferenças nos rostos e corpos de cada um. Uma
boca grande, uma orelha pontuda, olhos expressivos, dentes salientes ou um
formato de rosto engraçado.
O olho humano nos proporciona desenvolver a
habilidade de identificar as diferenças. O que parece assustadoramente comum
tem sempre a chance de ser caricaturado. Uma boa caricatura é reconhecida de
imediato, porque conseguiu capturar a “essência” visual, a personalidade de
alguém.
E, aqui, agora, neste espaço, convido vocês
a rirem e a observarem outras faces, diversas, divertidas, para depois rirem de
si próprios.
Lu Freesz
Amor
careta
Não desejamos o amor
De Camões,
A quadrilha de Drummond,
Ou as caricaturas sôfregas
De Shakespeare.
Nossas faces risonhas e assustadas
Disfarçam-se das cores do dia,
Desenham os mistérios da noite;
E sonham; e voam.
Como Dalí, criativamente estúpidos,
Brincamos de ser gente
Disformemente selvagem,
Alegremente mutilados
Pelo amor pelas pessoas que não
somos.
Se nos questionam a dor do amor,
O arder coração e suar as mãos,
O Oswald digerimos
E com humor o amor sentimos.
Raul
Moriatti.
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